sábado, dezembro 10, 2005


Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

2 comentários:

R. disse...

poema LINDO, mesmo!


fui assim para aveiro :) tava tao gira (: na foto perdeu qualidade :P

o rui nao é, alias, a companhia ta a cair aos bocados... enfim ...

beijinhos

R. disse...

boas férias minha querida :)

salsanha muito por mim